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Doença de Parkinson
Doença de Parkinson

 

CORPO + MENTE = SAÚDE PERFEITA

 

Resumo:

 

     Neste estudo observaremos a influência do exercício para pacientes que possuem a doença de Parkinson.

 

Doença de Parkinson:

 

     A Doença de Parkinson é uma condição neurológica lentamente progressiva, envolvendo a degeneração de neurônios de sistemas de neurotransmissão importantes para o controle motor, caracterizada por tremor, rigidez, distúrbio de marcha, corpo em flexão, bradicinesia (dificuldade de iniciar o movimento) e instabilidade postural, alterações do equilíbrio. Esses sintomas pioram com a evolução da doença (American Psychiatric Association, 1994).

 

     Exercício físico e doença de Parkinson

 

     A literatura tem sugerido fortemente que o exercício físico é benéfico no tratamento da doença de Parkinson, assim como em muitas outras afecções que envolvem danos ao sistema nervoso central.

 

     Indivíduos com doença de Parkinson estão, invariavelmente, sujeitos a um declínio funcional caracterizado por lentidão motora, de movimentos (bradicinesia), distúrbios do equilíbrio e da marcha, rigidez e tremores. Vários estudos, incluindo revisões sistemáticas e meta-análises, avaliaram os efeitos do exercício sobre esses fatores.

 

     Segundo Crizzle et al (2006) o exercício melhora qualidade de vida, força de membros inferiores, controle do equilíbrio e a passada. Mehrholz et al (2010) constatou que a prática de exercícios melhora o controle postural, o equilíbrio, a marcha e a condição física.

 

     Outras evidências nos mostra que o exercício aumentou significamente a densidade vascular, diminuindo ou até mesmo revertendo o deterioramento vascular na região cerebral.

 

Conclusão:

 

     Existem muitos dados na literatura indicando que o exercício físico pode reduzir os déficits motores associados com a perda de neurônios dopaminérgicos. Essa proteção resulta de uma variedade de processos estimulados pelo “estresse” celular gerado pelo exercício físico, que por sua vez, desencadeia o aumento da disponibilidade de fatores neurotróficos e reduz a vulnerabilidade dos neurônios dopaminérgicos à morte celular.

 

Referências bibliográficas:

 

     Barbosa MT, Caramelli P, Maia DP, Cunningham MC, Guerra HL, Lima-Costa MF, Cardoso F. Parkinsonism and Parkinson’s disease in the elderly: a community-based survey in Brazil (the Bambuí study). Mov Disord. 2006 Jun;21(6):800-8.

 

     Crizzle AM, Newhouse IJ. Is physical exercise beneficial for persons with Parkinson’s disease? Clin J Sport Med. 2006 Sep;16(5):422-5.

 

     Fumagalli F, Molteni R, Calabrese F, Maj PF, Racagni G, Riva MA. Neurotrophic factors in neurodegenerative disorders: potential for therapy. CNS Drugs. 2008;22(12):1005-19

 

     Goodwin VA, Richards SH, Taylor RS, Taylor AH, Campbell JL. The effectiveness of exercise interventions for people with Parkinson’s disease: a systematic review and meta-analysis. Mov Disord 2008; 23(5):631-640

 

     Kwakkel G, de Goede CJ, van Wegen EE. Impact of physical therapy for Parkinson’s disease: a critical review of the literature. Parkinsonism Relat Disord. 2007;13 Suppl 3:S478-87.

 

     Mehrholz J, Friis R, Kugler J, Twork S, Storch A, Pohl M. Treadmill training for patients with Parkinson’s disease. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Jan 20;(1):CD007830

 

     Villar-Cheda B, Sousa-Ribeiro D, Rodriguez-Pallares J, Rodriguez-Perez AI, Guerra MJ, Labandeira-Garcia JL. Aging and sedentarism decrease vascularization and VEGF levels in the rat substantia nigra. Implications for Parkinson’s disease. J Cereb Blood Flow Metab. 2009; 29(2):230-4.