CORPO + MENTE = SAÚDE PERFEITA

     Existe uma extensa concordância de que o tratamento dos transtornos do humor, como a ansiedade deve ser entendido de forma globalizada levando em consideração o ser humano como um todo, incluindo dimensões biológicas, psicológicas e sociais (Stahl, 1998).

     Dentre os tratamentos mais utilizados, a prática regular do exercício físico pode ser utilizada como coadjuvante nas terapias tradicionais.

     Estudos tem demonstrado a influência positiva que o exercício físico exerce sobre estados de ansiedade e depressão (Carrieri et al., 1996; Samii et al., 1996; Brown et al., 1996; Milani et al., 1996; Palmer et al., 1995; ; Kugler et al., 1994; Roth et al., 1994; Petruzzello et al., 1994; Byrne et al., 1993; Orwi’n, 1973; Driscoll, 1976).

     Além disso, o exercício físico aumenta a autoestima, melhora a capacidade funcional, reduz a obesidade e melhora a qualidade de vida da população em geral (Stephens, 1998; Paffenbarger, 1994; Mesquita, 1999), embora seja exigido um programa mínimo para que estas mudanças possam ocorrer (Annesi, 2000).

     Diversos trabalhos demonstraram que a inatividade física, é um fator que tem sido fortemente associado a pessoas com estados variados de depressão e ansiedade (Morgan, 1973; Paffenbarger et al., 1994; Roth et al., 1994; Brown et al., 1995 e 1996; Carrieri et al., 1996).

Referências bibliográficas:

     ANNESI, J. J. Effects of minimal exercise and cognitive behavior modification on adherence, emotion change, self-image, and physical change in obese women. Percept Mot Skills, v. 91, n. 1, p. 322-36, 2000.

     BROWN, D.R.; CROFT, J.B.; ANDA, R.F. e col. Evaluation of smoking on the physical activity and depressive symptoms relationship. Medicine & Science in Sports & Exercise. 28(2): 233- 40, 1996.

     BYRNE, A.; BYRNE, D.G., Effect of exercise on depression, anxiety and other mood states: a review. Journal of Psychosomatic Research. 37 (6): 565-74, 1993.

     CARRIERI, K.V.; GORMLEY,J.M.; DOUGLAS, M.K. ET AL., Exercise training decrease dyspnea and the distress and anxiety associated with it. Monitoring alone may be as effective as coaching. Chest. 110(6): 1523-35, 1996.

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     KUGLER, J.; SEELBACH, H.; KRUSKEMPER, G.M., Effects of rehabilitation exercise programmes on anxiety and depression in coranary patients: a meta-analysis. British Journal of Clinical Psychology. 33 (pt3): 401-10,1994.

     MESQUITA, R. M. Análise da psicodinâmica do movimento expressivo em pacientes com episódios depressivos. São Paulo, 1999, 42 p. (Projeto de Pesquisa), Universidade de São Paulo.

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     MORGAN, W.P. Influence on acute physical activity on state anxiety. NCPEAM Proceedings, 113-121, 1973.

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     STEPHENS, T. Physical activity, mental health in the United States and Canada: evidence from four population surveys. Preventive medicine, v. 17, n.10, p.35-47, 1998.