Se você não tem muito a dizer quando lhe perguntam quanto do seu tempo e da sua energia é dedicado aos seus funcionários? Fique certo de uma coisa, você está perdendo uma excelente oportunidade de aprender.
Pense na hipótese de enxergar o funcionário como um consultor que lhe dá um feedbak, indica pontos para melhoria, dá opinião e sugere novos produtos e serviços. Mas como na prática esse “consultor” pode ajudá-lo? O que, de fato você pode aprender com seus funcionários? Como isso pode traduzir em avanços para sua empresa? É simples: ao saber exatamente o que funcionário quer, o que não quer, do que precisa, seus esforços passam a ser direcionados de uma maneira eficiente e produtivo. Você se torna mais seguro em suas decisões e se antecipa aos problemas. Posiciona-se para fazer acontecer, em vez de se ver obrigado a reagir a coisas que já estão acontecendo. Você vai saber melhor se deve mudar algo que você ou sua empresa está fazendo e como deve mudar. E tudo isso pode levá-lo a sobreviver num ambiente competitivo, realizando algo que reverta em resultados para sua empresa. Conseqüência imediata: você ganha reconhecimento, visibilidade e projeção.
O serviço ao funcionário deve ser um relacionamento, e não uma transação comercial.
Você só vai receber ensinamentos úteis de seus funcionários se eles sentirem de sua parte um real interesse em criar uma parceria.
Não se iluda: tudo isso vai lhe dar muito trabalho. Para aprender com o funcionário é preciso ter, de verdade, iniciativa, disciplina e disposição para ouvi-lo.
O funcionário só lhe ensinará algo se você estiver realmente preparado para ouvir coisas de que não gosta. Mais: só tente aprender com eles se você estiver disposto a mudar a rotina, métodos e maneiras de trabalhar. A partir deste roteiro, o foco é: agir. É preciso fazer alguma coisa concreta com base nas informações consistentes que você tem nas mãos e revertê-las ao seu favor.
Quando cada departamento dentro da empresa consegue ver no outro um cliente para seus serviços, a situação de conflito, que é comum e decorrente dos desafios e interesses divergentes, passa a ser administrada para que prevaleça a cooperação e o comprometimento de cada um com os resultados alcançados (KOTLER,1992).